Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. psicanal ; 28(1): 103-120, Abril 2021.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1252999

ABSTRACT

O presente trabalho parte da ideia de caracterizar o disruptivo no pensamento freudiano. Como ponto de partida, toma o trabalho de 1914, À guisa de introdução ao narcisismo, por reconhecer nele um momento primeiro de ruptura na teoria pulsional vigente: libido do Eu versus libido objetal. Durante o trajeto, sinaliza marcas desse processo e direciona-se para o disruptivo que se instala em termos metapsicológicos, com maior consistência, com o advento da pulsão de morte. A pulsão de destruição, como agente do disruptivo em sua relação com Eros, desenhará caminhos que permitem vislumbrar destinos tanáticos ou criativos. Com essa concepção metapsicológica como indicador, busca-se refletir a respeito da interação entre o disruptivo da pandemia viral e o disruptivo da virulência do racismo e seus desdobramentos criativos na efetivação, pelo coletivo da humanidade, de posturas antirracistas. Tal contexto alberga uma interrogação pontual: como a pandemia, em seu efeito disruptivo, está relacionada com a percepção em toda a sua sensorialidade, em grande escala, de norte a sul, daquilo que mantinha-se parcialmente silencioso e invisível, o racismo? (AU)


The present article begins from the idea of characterize the disruptive in the freudian's thoughts. Is takes as a starter point the work of 1914, On narcissism: an introduction, for recognize it as a first moment of rupture in the current drive theory: self libido versus object libido. In this path, it signals marks of this process and orientate to the disruptive that develops in metapsychological terms, with great consistency, with the advent of the death drive. The destruction drive, as a disruptive agent, in its relation with Eros, will draw paths that allow glimpse its tanatic fate or criative fate. From this metapsychological conception, as an indicator, seeks to reflect the interaction between the disruptive in the viral pandemic and the disruptive in the racism virulence, and its criatives developments in the effectuation of anti-racist postures, by the humanity collective. Context that holds an punctual interrogation: how the pandemic, with its disruptive effect, is related with the perception in all its sensoriality, in big scale, from north to south, with what was, in part, silence and inivisible: the racism? (AU)


El objetivo inicial del presente trabajo es caracterizar lo disruptivo en el pensamiento freudiano. Se toma como punto de partida el célebre texto de 1914 Introducción del narcisismo por reconocer en él un primer momento de ruptura en la teoría pulsional vigente hasta ese momento, que distinguía la libido del Yo y la libido de objeto. En ese recorrido, se irán señalando marcas de dicho proceso orientándose hacia lo disruptivo, que se instalará con mayor consistencia, en términos metapsicológicos, con el advenimiento de la pulsión de muerte. La pulsión de destrucción, como agente de lo disruptivo, en su relación con Eros, trazará caminos que permiten vislumbrar sus destinos tanáticos o creativos. Tomando esa concepción metapsicológica como indicador, busco reflejar la interacción entre lo disruptivo de la pandemia viral y lo disruptivo de la virulencia del racismo, así como sus desdoblamientos creativos en la adopción de posturas antirracistas por parte del colectivo humano. En este contexto se plantea una interrogación puntual: ¿cómo la pandemia, con su efecto disruptivo, está relacionada con la percepción en toda su sensorialidad, en gran escala, de norte a sur, de aquello que, en parte, se mantenía silencioso e invisible, el racismo?


Subject(s)
Pandemics/prevention & control , Racism/psychology , Rupture/psychology , Virulence , Drive , Narcissism
2.
Rev. bras. psicanál ; 52(4): 141-152, out.-dez. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288778

ABSTRACT

Os autores consideram o caráter inovador dos complexos de Édipo e de castração, conceitos que romperam com a hegemonia da sexualidade genital, propondo a bissexualidade psíquica, a psicossexualidade. Lançam seu olhar sobre a atualidade, tempo de múltiplas sexualidades, que muitas vezes propõem uma ruptura com a história do sujeito e negam a castração. Questionam-se: uma história sem história? Um tempo sem tempo, em que o velho Édipo de Freud de profano passou a profanado? Vivemos uma época de um Édipo intimidado? Estamos, os psicanalistas, intimidados diante desse desafio cultural? À luz dessas ideias, os autores debatem uma reportagem sobre uma família que propõe criar os filhos com gênero neutro. Como sustentar as vicissitudes dos complexos de Édipo e de castração como estruturantes da sexualidade infantil e do anímico? Como relacionar a bissexualidade com vicissitudes dessa tragédia do destino na contemporaneidade?


The authors reflect on the innovative nature of both Oedipus and castration complexes. Concepts that broke with the hegemony of genital sexuality by proposing the psychic bisexuality, the psychosexuality. The authors look at the current time, a time of multiple sexualities which often propose a rupture with the subject's history and deny the castration. The authors ask: is it a history without history? Is it a time without time, when the old Freud's Oedipus has changed from profane to desecrated? Are we living in a time of an intimidated Oedipus? Do we, psychoanalysts, also feel intimidated when facing this cultural challenge? In the light of these ideas, the authors discuss a tv report about a family who proposes to raise their children gender neutral. How to support the vicissitudes of both Oedipus and castration complexes as what gives structure to infantile sexuality and the soul? What is happening to the identification process? How to relate bisexuality to the vicissitudes of this tragedy of fate in contemporaneity?


Los autores consideran el carácter innovador de los Complejos de Edipo y de Castración. Conceptos que rompieron con la hegemonía de la sexualidad genital, proponiendo la bisexualidad psíquica, la psicosexualidad. Lanzan una mirada sobre la actualidad, tiempo de sexualidades múltiples, que muchas veces proponen una ruptura con la histórica del sujeto, y niegan la castración. Cuestionan: ¿Una historia sin historia? ¿Un tiempo sin tiempo, en el que el viejo Edipo de Freud de profano pasó a profanado? ¿Vivimos una época de un Edipo intimidado? ¿Estamos, los psicoanalistas, intimidados ante ese desafío cultural? Debaten, con base en esas ideas, un reportaje sobre una familia que propone crear sus hijos con género neutro. ¿Cómo sostener las vicisitudes de los complejos de Edipo y de castración como estructurantes de la sexualidad infantil y del anímico? ¿Estaría declinando el proceso de identificación? ¿Cómo relacionar la bisexualidad con las vicisitudes de esa tragedia del destino en la contemporaneidad?


Les auteurs considèrent l'aspect innovant des complexes d'OEdipe et de castration. Des concepts qui ont rompu avec l'hégémonie de la sexualité génitale, en proposant la bisexualité psychique, la psychosexualité. Ils jettent son regard sur l'actualité, temps de sexualités multiples qui proposent très souvent une rupture avec l'histoire du sujet et qui nient la castration. Ils questionnent : une histoire sans histoire ? Un temps sans temps, dans lequel le vieil OEdipe de Freud est-il passé de profane à profané ? Vivons-nous une époque d'un OEdipe intimidé? Sommes-nous, les psychanalystes, intimidés en face de ce défi culturel ? Ils discutent, à la lumière de ces idées, un reportage à propos d'une famille qui a l'intention d'élever ses enfants au genre neutre. Comment soutenir les vicissitudes des complexes d'OEdipe et de castration en tant que structurants de la sexualité infantile et de la psyché? Comment rapporter la bissexualité aux vicissitudes de cette tragédie du destin dans la contemporanéité?

3.
Rev. psicanal ; 22(2): 407-422, ago. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-786638

ABSTRACT

O presente texto visa a fazer uma interlocução com o trabalho História de uma neurose infantil (Freud 1918 [1914]). De forma pontual toma como objeto de reflexão a questão da cena primária e suas repercussões no acontecer do processo onírico. Aborda o tema da memória, buscando sustentar metapsicologicamente a diferença entre o não lembrar por resistência – memória representacional – e não lembrar por não ter como lembrar – memória não representacional. Diante dessa proposição advoga a importância de discriminar construções, vinculadas às origens do inconsciente não recalcado, e reconstrução, vinculadas às origens do inconsciente recalcado. Nesse processo reflexivo indaga e levanta a hipótese que o sentimento de estranhamento, passível de ser capturado pelas imagens do sonho, pode ser um elemento de ligação entre o traumático, do inscrito não transcrito, e as retranscrições enquanto produto do trabalho psíquico.


This paper aims to make a dialogue with the work From the history of an infantile neurosis (Freud 1918 [1914]). In short, it takes the issue of primal scene and its impact on the dream process as object of reflection. It addresses the issue of memory, and it seeks to metapsychologically support the difference between not remembering by resistance - representational memory - and not remembering by lack of means to remember - non-representational memory. This proposition endorses the importance of discriminating constructions linked to the origins of the non-repressed unconscious, and reconstructions, linked to the origins of the repressed unconscious. This reflective process hypothesizes that the feeling of strangeness, which can be captured by the images of dreams, may be a link between the traumatic, the non-transcribed inscriptions, and the retranscriptions as a psychic work product.


El presente texto tiene como objetivo hacer una interlocución con el trabajo De la historia de una neurosis infantil (Freud, 1918 [1914]). De manera puntual, toma como objeto de reflexión el tema de la escena primaria y sus repercusiones en el suceder del proceso onírico. Aborda el tema de la memoria, en la búsqueda de sostener metapsicológicamente la diferencia entre el no recordar por resistencia, – memoria representacional, – e no recordar por no tener como recordar, memoria no representacional. Delante de esta conjetura aboga la importancia de discriminar construcciones, vinculadas a los orígenes del inconsciente reprimido. En este proceso reflexivo, averigua y levanta la hipótesis de que el sentimiento de extrañeza, pasible de ser capturado por las imágenes del sueño, pueda ser un elemento de enlace entre lo traumático, de lo inscripto no transcripto, y las retranscripciones producto del trabajo psíquico.


Subject(s)
Humans , Male , Unconscious, Psychology , Psychoanalysis/history
4.
Rev. bras. psicanál ; 43(3): 127-132, set. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-693096

ABSTRACT

Os autores se propõem a repensar a vigência do pensamento freudiano a respeito da importância do inconsciente do analista e, por conseguinte, sua análise pessoal no processo analítico. Diante dessa premissa, focalizam as consequências tanáticas no exercício de sua função, quando não se dá por parte do analista a aquisição de uma “determinada condição psicológica em alto grau”. Tomam como escopo o acontecer simbólico do filicídio. Postulam que o destino de toda a transferência que seja perpetuada pelo repúdio ao feminino do analista determinará o assassinato da autonomia do analisando. Assim sendo, ratificam o caráter interminável de toda a análise e a importância de que cada analista não viva, somente, como uma injúria narcísica o seu desejo e/ou a necessidade de voltar ao divã.


Los autores se proponen a repiensar la validez del pensamiento freudiano a cerca de la importancia del inconsciente del analista y, por lo tanto, su análisis personal en el proceso analítico. Delante de esta premisa enfocan las consecuencias tanáticas en el ejercicio de su función, cuando no ocurre por parte del analista la adquisición de una “determinada condición psicologica en alto grado”. Toman como objectivo el suceder simbólico del filicide. Demandan que la destinación de toda la transferencia, de que es perpetuada por la renegación del femenino del analista, determinará el asesinato de la autonomía del paciente en análisis. De esta forma ratifican el carácter interminable de todo el análisis y la importancia de que cada analista no viva, solamente, como una injuria narcísica su deseo y/o la necesidad de volverse al diván.


The authors propose to rethink the validity of Freud’s ideas about the importance of the analyst’s unconscious and, after all, his personal analysis on the psychoanalytical process. Facing this premise, they focus on the tanatic consequences of their work, when it doesn’t happen on the analyst the acquisition of a “certain psychological condition in a high degree”. They take as a target the symbolic happening of the child’s murder. Postulate that the destination of all transference, that is perpetuated by the rejection of the analyst’s feminine, will determinate the murder of the analysand autonomy. Therefore, they enforce the endless character of every analysis and the importance that every analyst doesn’t live with the narcissic injury of his desire and/or the need to go back to the couch.


Subject(s)
Humans , Anxiety, Castration , Femininity , Narcissism , Psychoanalytic Therapy , Therapeutics , Transference, Psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL